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Um ar de sua Graça

Uma caixa pintada

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Ponto 1. Tenho um infinito apreço por quem manuseia os pincéis e as tintas com mestria. E ao fazer esta afirmação nem me refiro a Rembrandts, Picassos ou Almadas… mas a todos(as) aqueles(as) que nos seus tempos livres fazem trabalhos que me deixam pura e simplesmente extasiada, como por exemplo a Loulou e a Joana Marques que, simpaticamente seguem o meu blog e são verdadeiras artistas.

 

Ponto 2: Nesta arte que muito prezo, sou um verdadeiro zero à esquerda. O meu fascínio é inversamente proporcional à minha aptidão.

 

Ponto 3: Estou cheia de fé que, numa próxima encarnação, seja bafejada pela sorte e tenhamos aqui uma pintora consagrada…

 

Posto estes três preâmbulos, passo a contar a história da minha vida no que às artes diz respeito.

 

Quando aluna de liceu, as aulas de Desenho eram para mim um tormento (por aqui já dá para ver que sou mais antiga do que a existência das aulas de Educação Visual). Na época não se estimulava a criatividade. Fazia-se desenho à vista e aí eu safava-me. Fazia-se desenho geométrico e eu safava-me. Mas depois chegava o momento da pintura com guaches ou aguarelas… A tinta  saía-me manchada, não conseguia respeitar os limites definidos pelas linhas esborratando tudo, pingos rebeldes caiam-me inadvertidamente na folha de papel.

 

A professora lançava-me um olhar por cima dos óculos que oscilava entre a compaixão e a desilusão que terminava com um suspiro de resignação.

 

Mas sempre gostei de desenhar e como sou teimosa decidi aventurar-me há relativamente pouco tempo no mundo dos pincéis e tintas. Vou recorrendo a uma  “universidade” chamada internet e, sempre consciente das minhas limitações, cá vou fazendo as minhas experimentações.

 

Decidi iniciar-me com algo muito simples. Comprei uma caixa de madeira, lixa, pincéis, tinta, cola vinílica e decidi usar a técnica de decoupage.

 

Imprimi imagens e apliquei-as na caixa. De imediato me apercebi que não foi a melhor opção. As tintas de impressão esborratavam. Descobri posteriormente que há à venda folhas de papel  já impresso, próprias para o efeito, nas boas casas da especialidade. Pode, no entanto, acontecer que não tenham os motivos que pretendemos, quando procuramos algo de muito específico. Neste caso podemos recorrer à impressão a laser.

 

Mas pronto. Para primeiríssimo trabalho, lá me desenvencilhei. A minha filha, a quem a caixa se destinava, gostou muito dela, ou não esteja decorada com o seu ícone cinematográfico preferido – Haudrey Hepburn. 

 

A Haudrey salvou-me o trabalho, desviando as atenções das imperfeições.

 

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2 comentários

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    Graça 10.07.2017 16:09

    Joana é uma curiosa mas não deixa de ser uma artista. Beijinho.
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