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Um ar de sua Graça

Um coração… dois corações… três corações

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 Como referi no post dos gatos, foi a minha filha que me desafiou para os trabalhos em feltro.


Sendo assim, mal seria não ser ela a contemplada com os primeiros trabalhos.


Comecei por lhe fazer um porta-chaves , um mocho, que já não se encontra em condições de ser aqui mostrado, de tão usado e velhinho que está.


Em seguida decidi-me por um mobile muito, muito básico. É que já não cosia há muitos anos e os primeiros pontos saiam-me algo desajeitados. Mas isto de coser é como andar de bicicleta, rapidamente se lhe apanha a jeito.


Pensei num motivo e inventei, criei… para ser mais pomposa!

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O mobile tem um significado simbólico. Os dois primeiros corações representam o amor fraterno da família e o maior refere-se à vida e ao futuro e que este lhe permita navegar por águas serenas e mansas e que chegue sempre a bom porto. Só ou acompanhada… mas realizada e feliz.

 

 

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Um presente para os meus pais

 

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Aprendi a fazer ponto cruz há uns vinte e tal anos, era a minha filha pequenina. Queria bordar quadros para decorar o quarto dela. E foi amor ao primeiro ponto…

 

Se o crochet e o tricot ajudam a aliviar o stress do dia a dia, o ponto cruz é, para mim, um passatempo verdadeiramente relaxante e entusiasmante. Adoro ver a conjugação das cores, a harmonia entre elas e o desenho a formar-se. Houve uma época em que o ponto cruz esteve muito em moda e era frequente, ao fim de semana, ver senhoras a bordarem nas esplanadas junto ao rio. Recordo-me, em particular, de uma jovem colega de trabalho que aproveitava todos os intervalos para bordar em quadrilé miudinho. O trabalho que lhe saía das mãos parecia uma pintura. E eu ficava embevecida a contemplar…

Presentemente, os fios e agulhas são outros. Ainda há bem pouco tempo assisti a uma situação curiosa. Faziam-se os preparativos para a filmagem de uma cena de uma série televisiva. Enquanto aguardavam a indicação para entrar em acção, um grupo de jovens raparigas fazia tricot e crochet. A isto se chama “saber aproveitar bem o tempo”.

 

Há já alguns anos, depois de alguns bordados cá para casa, decidi fazer um quadro alusivo ao casamento dos meus pais para lhes oferecer aquando da comemoração de mais um aniversário.

Inspirei-me num esquema que vi numa revista mas fiz-lhe algumas adaptações, uma vez que o mesmo não se destinava especificamente ao fim que eu pretendia. Inseri-lhe os nomes, a data e alterei alguns motivos.

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Gostei do resultado final e, pensando agora no assunto, suponho que foi o trabalho a ponto cruz que mais prazer me deu realizar.

Não me recordo quantos anos de casados faziam os meus pais quando receberam este presente.

Mas o quadro ainda se mantém no quarto deles.

Apesar das vicissitudes da vida e do meu pai já não se encontrar entre nós, este bordado perpetuará na nossa memória um casamento longo e feliz…

 

 

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Um trabalho perfeito

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No post anterior referi-me à Lena de Era uma vez.

 

A Lena dedica-se à recuperação e restauro de móveis e decoração de interiores.

 

É uma excelente profissional, de muito bom gosto e tenho grande apreço por tudo o que faz. Cá para casa, ou melhor, para a casa da minha filha pintou uma velha cama de ferro que pertenceu à minha mãe e as respectivas mesas de cabeceira.

 

Um trabalho perfeito.

 

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Era uma vez um espelho dourado…

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Era um antigo espelho dourado que veio da casa dos meus sogros. Gosto dele desde sempre. É elegante, de boa qualidade, em excelente estado de conservação. E de um ouro velho que assinalava a passagem do tempo.

 

Quando a minha filha começou a decorar a casa dela perguntei-lhe se o queria. Como anda em contenção de custos, tudo o que vier de graça é bem vindo.

Olhou para mim de esguelha… Olhou para o espelho como se o visse pela primeira vez, examinou-o de perto e de longe, equacionando-lhe as potencialidades. Depois sentenciou:

 

- Gosto dele mas dourado nem pensar! Podias pintá-lo.

- Pintá-lo? Vou assassiná-lo!!! – retorqui.

 

Depois de muito pensar, meti mãos à obra. Usei tinta Chalk Paint que tem a particularidade de não precisar de uma preparação prévia da madeira. Evita as lixadelas que fazem uma poeirada desgraçada. A peça só precisa de estar impecavelmente limpa para que a tinta tenha uma boa aderência.

 

Et voilá…! Lá está ele agora completamente transformado na parede de entrada da casa da Margarida. Mas deu-me algum trabalhito!

 

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A Lena do Era uma vez, com o seu olhar clínico, especialista no assunto e inquestionável mestria deve estar a levar as mãos à cabeça … com o assassinato do espelho da minha sogra. Lena, desculpe lá…

 

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Uma ninhada de gatos

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Certo dia, a minha filha desafiou-me para fazer trabalhos em feltro. Nunca tinha pensado no assunto nem estava sensibilizada para esse material nem para o que com ele se podia fazer.

 

 Pesquisei na internet, comprei revistas e descobri que há todo um mundo à volta das potencialidades do feltro.

 

 Entusiasmei-me e comprei feltro de todas as cores que encontrei. O feltro é de fácil execução, com a grande vantagem de não desfiar. Mesmo bom para quem não é muito dotado para a costura. E começaram a surgir pequenas peças cá para casa e para a minha filha. Depois achei que deveria fazer algo para o meu filho para que não se sentisse preterido. Mas que raio de berlicoque se faz para um homem???

 

Como entretanto ele comprara na Loja do Gato Preto um gato, pratos e almofadas também com motivos de gatos, tudo isto para decorar o escritório, por que não fazer um mobile com gatos para pendurar na parede? E assim nasceu uma ninhada de cinco gatinhos.

 

Quando terminei e lhe mostrei o resultado final, ele gostou e levou-os para casa. Mas estava um bocadinho receosa. Só percebi que gostou mesmo quando decidiu aumentar a ninhada.

 

Há pouco mais de um ano os meus gatinhos ganharam uma irmã. A Haruki passou a ser a nova moradora lá de casa.

 

E ela diverte-se mesmo com os seus companheiros…

 

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O melhor chef do mundo!

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Cozinhar nunca foi para mim uma tarefa entusiasmante. Cozinho por dever e não por prazer.

Enquanto estou de volta dos tachos e panelas o meu pensamento voa e a imaginação dispara. Quando trabalhava acontecia-me muitas vezes, no meio de um refogado, ocorrer-me uma ideia “luminosa” para um projecto a desenvolver , para um texto a produzir e lá ia eu a correr para computador.

Entusiasmava-me e continuava a teclar, a teclar… até me cheirar a esturricado! Corria então, aflita, para a cozinha, tentando salvar o jantar.

Perdi a conta ao número de facas que foram para o lixo e até a lâmina do acessório de picar da varinha mágica desapareceu sem deixar rasto…

E, volta e meia, dava comigo a lavar a loiça com a pega…

O meu filho não é assim. Cansado de jantar comida descongelada no micro ondas, começou a fazer as primeiras incursões na cozinha.

Por vezes ligava-me para tirar dúvidas mas cedo ganhou asas. Consulta livros, vê vídeos , vai experimentando. É criativo, inova e o que cozinha é mesmo muito bom! Agora sou eu quem lhe telefona para que me ensine a fazer este ou aquele prato.

Foi por tudo isto que, há uns tempos, por brincadeira, lhe fiz este quadro. Colocou-o na bancada da cozinha atestando que ali reina o “melhor chef do mundo”.

O Avilez que se cuide…

 

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(O desenho do cozinheiro foi inspirado num que vi algures na net. Peço desculpa à autora por não me recordar onde o encontrei).

 

 

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Trabalhos longos… não, obrigada…

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Nunca tive paciência para trabalhos longos. Ainda hoje mantenho o espírito infantil de querer ver rapidamente o trabalho final.

Quando ainda era solteira, tive a grandiosa ideia de fazer uma colcha em crochet… para o enxoval. Não havia menina casadoira que se prezasse que não levasse consigo uma colcha em crochet!

Logo às primeiras voltas apercebi-me que aquilo não iria ser “pêra doce”. A obra seria longa, repetitiva, monótona. Em suma, árdua. O entusiasmo esmoreceu. E a minha avó fez a colcha…

Depois decidi fazer uma toalha redonda de mesa. Como a toalha se iniciava pelo centro, as primeiras voltas fizeram-se depressa e eu andava contentinha. Mas as voltas tornaram-se maiores e o entusiasmo voltou a esmorecer. E a minha avó fez a toalha…

Há uns anos, poucos, decidi fazer um tapa pés em crochet para a minha cama. Quadrados simples e coloridos como eu gosto. Cento e doze miseráveis quadrados que demoraram … Pasmem-se… três anos a fazer!!! Terminei há cerca de três, quatro meses. E as almofadas a condizer, acabei-as há poucos dias.

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Não se pense que durante estes três anos não fiz mais nada… Fiz até muita coisa, mas trabalhitos pequenos e de rápida execução.

É que aqui a miúda gosta de ver depressa o efeito!

Trabalhos longos… não, obrigada…

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Nunca tive paciência para trabalhos longos. Ainda hoje mantenho o espírito infantil de querer ver rapidamente o trabalho final.

Quando ainda era solteira, tive a grandiosa ideia de fazer uma colcha em crochet… para o enxoval. Não havia menina casadoira que se prezasse que não levasse consigo uma colcha em crochet!

Logo às primeiras voltas apercebi-me que aquilo não iria ser “pêra doce”. A obra seria longa, repetitiva, monótona. Em suma, árdua. O entusiasmo esmoreceu. E a minha avó fez a colcha…

Depois decidi fazer uma toalha redonda de mesa. Como a toalha se iniciava pelo centro, as primeiras voltas fizeram-se depressa e eu andava contentinha. Mas as voltas tornaram-se maiores e o entusiasmo voltou a esmorecer. E a minha avó fez a toalha…

Há uns anos, poucos, decidi fazer um tapa pés em crochet para a minha cama. Quadrados simples e coloridos como eu gosto. Cento e doze miseráveis quadrados que demoraram … Pasmem-se… três anos a fazer!!! Terminei há cerca de três, quatro meses. E as almofadas a condizer, acabei-as há poucos dias.

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Não se pense que durante estes três anos não fiz mais nada… Fiz até muita coisa, mas trabalhitos pequenos e de rápida execução.

É que aqui a miúda gosta de ver depressa o efeito!

 

 

 

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1001 razões para mudar tudo

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Há poucos meses descobri numa livraria o livro de Luísa Castel-Branco "1001 razões para mudar tudo". Folheei-o e decidi comprá-lo.
 
Gosto dos projectos em tricot e crochet que a autora apresenta, pautados pela simplicidade, criatividade e harmonia das cores. Foi a partir daí que o meu gosto pelas agulhas e fios, que andava meio adormecido, despertou e voltei ao entusiasmo de outros tempos.
 
No final do livro, Luísa Castel-Branco remete-nos para a sua página de facebook.
 
Quase todos os dias passo por lá. Há sempre uma ideia gira para descobrir.